Assisti, gostei, mas não amei… achei um pouco previsível. Felizmente, o Oscar foi para Kate Winslet. Não que Meryl Streep não estivesse excelente, como quase sempre – mas a preferi em O diabo veste Prada, como Miranda Priesley. Neste Dúvida, a personagem de La Streep é pouco carismática – e, de certa forma, previsível, não conseguindo despertar  empatia ou compaixão… Convenhamos, interpretar um vilão (ou vilã) e conseguir ‘despertar compaixão’ é um grande desafio.

Phillip Seymour Hoffman está maravilhoso como sempre  – seus discursos são excelentes – e a mãe do aluno ‘perseguido’ (Viola Davis) foi uma revelação para mim  . Talvez devesse ter ganho de Penelope Cruz, apesar de sua participação ter sido de curtos minutos.

De certa forma, o tema do filme é ‘batido’: acusações de pedofilia, o silêncio da Igreja. E quem não conhece a rigidez dos religiosos? Quem não sabe do que são capazes, depois de termos passado pela  Inquisição ou mais recentemente da omissão frente ao nazismo?

A dúvida sobre se houve ou não crime continua após filme e proporciona bons debates entre amigos. Mas, segui na  torcida por O Leitor. Em vão, já que Quem quer ser um milionário ganhou.  Comparando Dúvida com O leitor, o que me cativou neste último é que, conquanto o holocausto já tenha sido pisado e repisado, garantindo ótimos filmes, sua ‘heroína’ (???) é capaz de  despertar sentimentos ambivalentes, introduzindo um ponto de vista original e… bem, leia no post específico! 😉

Mas vale ver e rever os sermões do Padre, especialmente sobre fofoca.

Dúvida