Do mesmo diretor de Quatro Casamentos e um Funeral e Notting Hill, estreou em dezembro aqui no Brasil o filme Questão de Tempo. Nele podemos exercitar a ideia fantástica de viajar no tempo. Algo que não deveria ser tão difícil assim para nós, visto que o tempo é uma convenção…





Questão de tempo é um destes filmes ‘gracinha’, com jeito de comédia romântica, mas que nos faz refletir sobre o que faríamos se pudéssemos voltar e mudar trechos da nossa história. Quais momentos mudaríamos, e o que isto desencadearia? Tendo a noção do que acontece no futuro, teríamos maturidade para enfrentar o que tem de ser feito e abrir mão de coisas – ou pessoas – que amamos? Ou seríamos meros controladores, evitando ao máximo tudo o que traz dor (mas também crescimento?)

De certa forma, Questão me remeteu a Brilho eterno de uma mente sem lembranças, justamente pela possibilidade de evitar a dor. É bem verdade que Tim, protagonista de Questão, apesar da idade, é muito mais bem resolvido do que Joel, personagem vivido por Jim Carrey em Brilho. Talvez por ter tido um pai muito equilibrado – o ótimo Bill Nighy – Mas, ‘e se’ você pudesse controlar e alterar?

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Thays Babo é psicóloga, Mestre em Psicologia Clínica pela Puc-Rio, associada a ATC-Rio e atende no Centro.

No controle

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